Web access to social science journals in Latin America and the Spanish Caribbean- the case of CLACSO's network, by Dominique Babini

Thursday, July 12, 2007
11:00AM - 12:00PM in SFUHC, Fletcher Challenge Theatre

Abstract

This post is in Portuguese. There is also an English post of the same speech.

Esta primeira versão foi postada durante a apresentação. Uma versão revisada estará disponível até o fim da semana.

A pesquisa em ciências sociais na América Latina tem sido muito relevante permitindo, inclusive, o direcionamento de políticas públicas. Trata-se de uma área que, ainda que se desenvolva nas Universidades, possui amplas e importantes contribuições provenientes de outras instâncias sociais, como ONGs e outras organizações. Nesse sentido, nem todo o conhecimento relevante produzido na área é submetido a periódicos com referee, o que não o torna menos relevante. Este é, por exemplo, o caso dos conhecimentos sobre culturas indígenas ou nativas. A CLACSO é uma organização que vem se dedicando, entre outras tarefas, a divulgação do conhecimento produzido na América Latina no campo das ciências sociais. Publica periódicos e livros, assim como possui uma página da internet que visa facilitar o acesso ao conhecimento no campo. Está presente em 17 países e possui unidades em muitas Universidades Latinoamericanas. Além da CLACSO, há outros portais regionais (REDALYAC, SCIELO), porém para periódicos com referee. Atualmente, o portal CLACSO conta com 168 jornais de 17 países da América Latina, 62% deles produzidos por Universidades e 38% por ONGs e governos. Do total, 88% publicam também versão impressa. A ampla maioria (63%) garante acesso a todos os artigos e 24% provê acesso parcial. O portal da CLACSO, além de disponibilizar os periódicos e textos, possui também mecanismo de procura para facilitar o acesso e versão html e pdf dos textos individuais. Oferece, também, aos membros da rede, estatística sobre o uso dos textos individuais assim como treinamento e suporte técnico. Há algumas dificuldades que precisam ser superadas no que concerne a disponibilização de números anteriores dos periódicos, na medida em que a digitalização envolve custos. A questão da sustentabilidade de redes deste tipo é um dos pontos cruciais, na medida em que os países Latinoamericanos pagam vultosas quantias para acessar periódicos pagos e garante acesso gratuito à sua produção. Uma das opções apresentadas na fala foi de que fosse garantido acesso livre apenas aos países em desenvolvimento e que se passasse a cobrar acesso dos países que pudessem suportá-lo.

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